Câncer de Pele – Carcinoma Basocelular
O carcinoma basocelular é o câncer mais comum no ser humano e, embora seja uma forma de câncer de pele menos agressiva do que o melanoma e o carcinoma espinocelular, esse tumor pode se espalhar para tecidos mais profundos se não for adequadamente tratado logo no início.
Quais os sintomas do Carcinoma Basocelular?

Todo Carcinoma Basocelular é igual?
Existem 7 subtipos de carcinoma basocelular: o nodular, superficial, infiltrativo, esclerodermiforme, micronodular, multicêntrico e o metatípico.
Além disso, tumores com mais de 2 centímetros de tamanho ou localizados na face, extremidades de mãos e pés ou em região genital independentemente do tamanho são também considerados de alto risco.



Como é o diagnóstico do Carcinoma Basocelular?
Como o auxílio da dermatoscopia, o diagnóstico do carcinoma basocelular pode ser clínico e sem necessidade de biópsia no caso de lesões muito sugestivas desse tipo de tumor.

Apesar de o diagnóstico do carcinoma basocelular poder ser feito em alguns casos de forma clínica, sem a biópsia, na maioria das vezes esse exame é realizado, pois o subtipo histológico do tumor (nodular, infiltrativo, esclerodermiforme e outros) só é determinado com a análise histopatológica e essa informação é importantíssima para se planejar o tratamento.
Como é o tratamento do Carcinoma Basocelular?
Sinal do Patinho Feio e o Câncer de Pele

Buscar pelo sinal do patinho feio é um método importante que você pode utilizar no seu autoexame da pele.
A regra é simples: no geral as lesões da pele assemelham umas das outras, em uma mesma pessoa. Sempre que ao olhar para a sua pele você notar uma lesão que é diferente das demais, que se destaca, esta é o patinho feio!
E existe algum problema nisso? Não necessariamente, mas toda lesão desse tipo deve ser avaliada por um dermatologista.
Qual o profissional que cuida do câncer da pele?
O dermatologista é o profissional treinado e capacitado para o diagnóstico do câncer de pele. O tratamento e prognóstico é individual para cada pessoa, e dependem do tipo de tumor, grau de invasão e se há metástase ou não. Para os tumores operáveis, a Cirurgia Micrográfica de Mohs é uma técnica de controle de margens que garante maior taxa de cura com uma menor cicatriz.
Dúvidas mais comuns sobre o carcinoma basocelular no dia a a dia do consultório e que você também pode ter:
Na maioria das vezes não. O tumor demora anos para crescer e gerar um problema maior. No entanto, é necessário tratá-lo corretamente desde a primeira vez para evitar problemas maiores. Importante lembrar que pacientes imunossuprimidos têm maior chance de desenvolver carcinomas basocelulares com comportamentos mais agressivos.
Não é o padrão de comportamento deste tipo de tumor. Existem raríssimos casos de metástase na literatura, mas no geral, 99,9% dos tumores são invasivos apenas localmente, sem metastizar.
Pessoas com pele clara, olhos claros e cabelos claros têm um maior risco de desenvolver carcinoma basocelular. Além disso, a exposição excessiva ao sol, o histórico familiar de câncer de pele e histórico de imunossupressão também aumentam o risco.
Sim, e a chance de recidiva depende das características do tumor como subtipo histológico, tamanho, tratamentos prévios e do paciente, como por exemplo histórico de imunossupressão. No geral, a Cirurgia Micrográfica de Mohs apresenta maiores taxas de cura.
A prevenção do carcinoma basocelular inclui evitar a exposição excessiva ao sol e usar protetor solar com FPS de pelo menos 30, mesmo em dias nublados. Também é importante usar roupas de proteção, como chapéus e camisas de manga comprida, quando estiver ao ar livre. Além disso, é necessário avaliação dermatológica de rotina.
Isso significa que a análise histopatológica mostrou que ainda existe tumor residual que precisa ser retirado. Nesses casos, é necessário procurar um dermatologista para avaliação. Dependendo das características do tumor, pode ser indicada a Cirurgia Micrográfica de Mohs.
Não, o carcinoma basocelular é um tumor maligno, que tem pouco potencial de se espalhar para outros tecidos (metastização), mas que tem grande potencial de se infiltrar e destruir a região em que se encontra.