Câncer de Pele – Carcinoma Basocelular 

O carcinoma basocelular é o câncer mais comum no ser humano e, embora seja uma forma de câncer de pele menos agressiva do que o melanoma e o carcinoma espinocelular, esse tumor pode se espalhar para tecidos mais profundos se não for adequadamente tratado logo no início.

Quais os sintomas do Carcinoma Basocelular?

Os sintomas do carcinoma basocelular incluem o aparecimento de uma lesão na pele que pode sangrar facilmente e não cicatriza por semanas ou meses. A lesão também pode ter um aspecto perolado ou translúcido, com bordas elevadas e uma crosta no centro. Às vezes, pode haver dor ou coceira na área.
Carcinoma basocelular no nariz
Carinoma Basocelular Nodular

Todo Carcinoma Basocelular é igual?

Existem 7 subtipos de carcinoma basocelular: o nodular, superficial, infiltrativo, esclerodermiforme, micronodular, multicêntrico e o metatípico. 

Como regra geral, os subtipos infiltrativo, esclerodermiforme, micronodular, multicêntrico e o metatípico são considerados de alto risco para invasão local e recidivas, e os subtipos nodular e superficial como de baixo risco.
 

Além disso, tumores com mais de 2 centímetros de tamanho ou localizados na face, extremidades de mãos e pés ou em região genital independentemente do tamanho são também considerados de alto risco.

Foto de um carcinoma basocelular na testa de um paciente.
Carcinoma Basocelular Esclerodermiforme
Foto de um carcinoma basocelular na pálpebra de um paciente.
Carcinoma Basocelular próximo a região das pálpebras, área muito comum deste tumor
Foto de um carcinoma basocelular recidivado.
Carcinoma basocelular recidivado

Como é o diagnóstico do Carcinoma Basocelular?

Como o auxílio da dermatoscopia, o diagnóstico do carcinoma basocelular pode ser clínico e sem necessidade de biópsia no caso de lesões muito sugestivas desse tipo de tumor.

 

Dermatoscopia. Com o dermatoscópio, o dermatologista analisa a lesão e busca critérios específicos do carcinoma basocelular.

Apesar de o diagnóstico do carcinoma basocelular poder ser feito em alguns casos de forma clínica, sem a biópsia, na maioria das vezes esse exame é realizado, pois o subtipo histológico do tumor (nodular, infiltrativo, esclerodermiforme e outros) só é determinado com a análise histopatológica e essa informação é importantíssima para se planejar o tratamento.

Como é o tratamento do Carcinoma Basocelular?

O tratamento do carcinoma basocelular envolve a destruição da lesão e isso pode ser feito de várias maneiras: cirurgia convencional, uso de pomadas, criocirurgia, curetagem e eletrocoagulação e Cirurgia Micrográfica de Mohs.
 
O melhor tratamento para o carcinoma basocelular depende das características do tumor, como tipo histológico, localização, tamanho, tratamentos prévios e também do paciente, como por exemplo idade e comorbidades. Como regra geral, tumores considerados como de alto risco devem ser removidos com Cirurgia Migrográfica de Mohs e os de baixo risco podem ser removidos com outras técnicas.

Sinal do Patinho Feio e o Câncer de Pele

Pessoa com várias manchas na pele, mas uma delas se destaca das demais, o sinal do patinho feio.
Sinal do patinho feio na dermatologia

Buscar pelo sinal do patinho feio é um método importante que você pode utilizar no seu autoexame da pele. 

A regra é simples: no geral as lesões da pele assemelham umas das outras, em uma mesma pessoa. Sempre que ao olhar para a sua pele você notar uma lesão que é diferente das demais, que se destaca, esta é o patinho feio!

E existe algum problema nisso? Não necessariamente, mas toda lesão desse tipo deve ser avaliada por um dermatologista.

 

Qual o profissional que cuida do câncer da pele?

O dermatologista é o profissional treinado e capacitado para o diagnóstico do câncer de pele. O tratamento e prognóstico é individual para cada pessoa, e dependem do tipo de tumor, grau de invasão e se há metástase ou não. Para os tumores operáveis, a Cirurgia Micrográfica de Mohs é uma técnica de controle de margens que garante maior taxa de cura com uma menor cicatriz. 

Dúvidas mais comuns sobre o carcinoma basocelular no dia a a dia do consultório e que você também pode ter:

Na maioria das vezes não. O tumor demora anos para crescer e gerar um problema maior. No entanto, é necessário tratá-lo corretamente desde a primeira vez para evitar problemas maiores. Importante lembrar que pacientes imunossuprimidos têm maior chance de desenvolver carcinomas basocelulares com comportamentos mais agressivos.

Não é o padrão de comportamento deste tipo de tumor. Existem raríssimos casos de metástase na literatura, mas no geral, 99,9% dos tumores são invasivos apenas localmente, sem metastizar.

Pessoas com pele clara, olhos claros e cabelos claros têm um maior risco de desenvolver carcinoma basocelular. Além disso, a exposição excessiva ao sol, o histórico familiar de câncer de pele e histórico de imunossupressão também aumentam o risco.

Sim, e a chance de recidiva depende das características do tumor como subtipo histológico, tamanho, tratamentos prévios e do paciente, como por exemplo histórico de imunossupressão. No geral, a Cirurgia Micrográfica de Mohs apresenta maiores taxas de cura. 

A prevenção do carcinoma basocelular inclui evitar a exposição excessiva ao sol e usar protetor solar com FPS de pelo menos 30, mesmo em dias nublados. Também é importante usar roupas de proteção, como chapéus e camisas de manga comprida, quando estiver ao ar livre. Além disso, é necessário avaliação dermatológica de rotina.

Isso significa que a análise histopatológica mostrou que ainda existe tumor residual que precisa ser retirado. Nesses casos, é necessário procurar um dermatologista para avaliação. Dependendo das características do tumor, pode ser indicada a Cirurgia Micrográfica de Mohs.

Não, o carcinoma basocelular é um tumor maligno, que tem pouco potencial de se espalhar para outros tecidos (metastização), mas que tem grande potencial de se infiltrar e destruir a região em que se encontra.

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